Homem Circuncidado - 65% menos de chances para a AIDS



Pesquisadores da Organização Mundial da Saúde anunciaram que a circuncisão poderia ser um instrumento importante para combater a aids.

Num estudo publicado na revista "Public Library of Science Medicine", os cientistas calculam que, se todos os homens se submetessem à circuncisão nos próximos dez anos, poderiam ser evitadas 300 mil mortes e dois milhões de novos casos de aids.

Segundo os cientistas, em homens circuncidados o risco de contrair o vírus é menor porque as células que formam o prepúcio são muito sensíveis à infecção. O vírus da aids pode sobreviver muito melhor no ambiente quente e úmido da parte inferior do prepúcio.

Uma equipe liderada pelo médico Bertran Auvert, do Instituto Nacional Francês para Pesquisas e por especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) descobriram no ano passado que os homens submetidos à circuncisão na África do Sul tinham 65% menos de probabilidades de adquirir o vírus.

O vírus de imunodeficiência humana (HIV), que causa a aids, já infectou cerca de 40 milhões de pessoas e matou 25 milhões. A epidemia atinge principalmente os países da África subsaariana.

Os cientistas afirmam que na África ocidental "a circuncisão masculina é comum e a incidência do HIV é baixa. No sul da África ocorre o contrário".

"A análise mostra que a circuncisão masculina poderia evitar seis milhões de novas infecções e salvar três milhões de vidas na África subsaariana nos próximos 20 anos", dizem. Em termos globais, o procedimento reduziria as infecções em 37%.

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Mais detalhes sobre a circuncisão
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