Da China virá o apocalipse - SUPERBACTÉRIAS CHINESAS

Os cientistas descobriram uma mutação que torna as bactérias imbatíveis por antibióticos. A pesquisa publicada em junho de 2020, identificou um gene que torna bactérias infecciosas, altamente resistentes, as SUPERBACTÉRIAS. 

Estamos no limite de um "apocalipse-antibiótico", se você duvida, procure a publicação da revista científica Lancet [download do artigo em PDF], que denunciou a identificação, em pacientes e animais na China, bactérias que resistem à colistina, um potente antibiótico. 

Os autores da pesquisa concluíram que essas superbactérias já espalharam-se pelo mundo e trazem consigo a ameaça de infecções incuráveis, eles afirmam que há a necessidade de um alerta mundial. [por que será que não deram ainda esse alerta?]

A mutação foi encontrada em hospitais de diversos estados brasileiros, mas se essas bactérias espalharem-se completamente, nossa medicina será tão eficaz como era na Idade Média, qualquer infecção comum causará mortes, enquanto cirurgias e tratamentos de câncer, que apostam em antibióticos, ficariam sob ameaça. 

Na pesquisa inicial os cientistas identificaram essa mutação genética que é denominada Gene MCR-1, que permite às bactérias tornarem-se altamente resistentes à qualquer antibiótico. Ela foi encontrada em um quinto dos animais testados na pesquisa, em 15% de amostras de carne crua e em 16 pacientes humanos. 

Essa resistência começou a acontecer em porcos, porque costumavam receber antibióticos com frequência na China, assim espalhou-se por um leque de cepas [variantes] de bactérias nos humanos que comiam a carne. 

O colaborador do estudo Timothy Walsh, da Universidade de Cardiff, afirmou à BBC: "Todos os atores chave [bactérias] estão agora em campo para tornar o mundo pós-antibiótico uma realidade. Se o MRC-1 se tornar global, o que é uma questão de tempo, e se o gene se alinhar com outros genes [coisa comum de acontecer na natureza] resistentes a antibióticos, o que é inevitável, então teremos provavelmente chegado ao começo de uma era pós-antibiótico. "

O microbiologista Mark Wilcox, do centro de hospitais universitários de Leeds, na Inglaterra, completa: "A taxa de transferência desse gene de resistência é ridiculamente alta, e isso não é bom". O centro de Wilcox agora está lidando com inúmeros casos por mês em que "lutam para encontrar um antibiótico" - algo que há cinco anos seria muito raro. 

Já há seis anos, na origem da pesquisa diziam: Se acontecerá neste ano, no outro ou no seguinte, é muito difícil dizer. E hoje? e você preocupado com o CORONGA!!!! 



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