Auditar as urnas não é bicho de sete cabeças

Ontem milhões de pessoas foram para a rua, manifestando-se o dia inteiro, a favor do voto impresso para ser auditado. E a mídia tradicional quando noticiou, manipulou os fatos: colocando imagens do início da manifestação, para passar a narrativa de pouca efetividade.

Em pelo menos 15 capitais, perto de um milhão de pessoas, nas mais expressivas cidades, representaram uma boa parte da população do país que se mostra preocupada com a segurança nas eleições. Mas muitos que não saíram de casa, tem o mesmo anseio. Hoje o brasileiro sabe mais sobre política que sobre futebol.

Mesmo assim, uma pessoas que fez faculdade veio comentar comigo que não concordava que voltássemos ao preenchimento do voto em cédula de papel. O que deixou-me assustado, pois se alguém com pretenso nível superior deixou se influenciar pela desinformação que o STF/TSE e outros mal intencionados alardeiam falsamente, tentando convencer o povo de coisa totalmente diversa da verdade. Então, certamente outras pessoas, muita gente no Brasil, também está sendo ludibriada pela safadeza. 

O que clamavam nas ruas era por mais uma camada de segurança nas eleições, que assim como recebemos o canhoto impresso de uma aposta na loteria, ao votarmos, um papel semelhante a esse canhoto fosse impresso, informando o nosso voto, e depositado na urna, uma vez que havendo dúvida, a cópia do nosso voto, que feita em papel, pudesse tirar essa duvida na contagem ou recontagem.

Afinal quem não quer ter certeza que o número que apostou foi registrado, que o valor passado no cartão de credito é o que esta no papelzinho ou que o seu voto vai para quem de fato você escolheu?

Será que aquela pessoa que questionou-me sobre o voto, também não percebe que as pessoas que cuidam das eleições, quando mentem ou tentam nos enganar não estarão com má intensão? Que a mídia quando tenta esconder as manifestações não está sujamente de conluio com uma fraude eleitoral, e que sendo assim não estaríamos no meio de um plano de tomar o poder?

As pessoas que foram às ruas ontem voltarão, com outras, se os bandidos impedirem as eleições de serem auditáveis. E aqueles responsáveis por tal erro, errarão também em pensar que estarão seguros da massa ensandecida. Ela não vai argumentar, ela vai caçar e punir.

Ontem também, no programa 4 por 4, no YouTube, o jornalista Guilherme Fiuza falou a respeito disso, veja no vídeo abaixo.





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