Atualidades


Vejo todo dia
Seres que me rodeiam
Será que me amam?
Ou será que me odeiam?

Seres estranhos...
Diferentes de mim,
Diferentes de todos,
Indiferentes á si próprios.

Corações feitos
De minério desconhecido
Derretido?Impossível!
Sólidos incomparáveis.

Fingem sentir.
Dominam o descuidado.
Ensinam a mentir
Quem ainda é puro de alma.

Aproveitam...Se aproveitam!
Com malévola calma.
Dessas mentes inoscentes,
Desses únicos que sobraram.

Tem aparência e cara
De gente decente.
Mas é o dinheiro da gente
Que carregam em seus bolsos.

Não quero mais relatar
Trambique de tipo indolente.
Cria vergonha na cara!
Humanidade insolente!


(Ariel Isaura)

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