Devo aceitar a vacina contra o Covid-19? Uma estória que tem quase nada a ver.

Um homem bateu em minha porta e disse que me trazia numa garrafa, uma deliciosa bebida, que me traria muitos benefícios, e o maior era uma sensação de relaxamento, muito indicada para esses tempos estressantes de pandemia.

A garrafa era vistosa, dizia ser um blend inglês, guardado e envelhecido em barris de carvalho, por 19 anos. No rótulo tinha duas letras grandes e o número 19.

Disse que cada dose custaria US$100, e que era uma pechincha, meu vizinho na outra calçada sorria pra mim, fazendo um joinha, havia comprado..., só que a dele era de origem oriental, acho que um tipo de saquê.

Quando já abria a garrafa para cheirar o líquido dourado e quem sabe dar um trago, o moço me advertiu que só deveria beber quando ele estivesse  de volta ao seu país, pois não garantia a bebida de fato 100% de relaxamento, talvez 50,38% e os outros 49,62% talvez fosse de uma dorzinha de cabaça, algum enjoo e só em alguns raros casos - vômito, e também não se responsabilizaria por desconfortos causados pela bebida, não queria reclamações, e se algo me desagradasse eu deveria procurar o Governo para reclamar e pedir as custas de uma possível internação aos meus vizinhos.

Lógico que devolvi a garrafa! Quem beberia algo sem garantias ou responsabilidade de quem envasou o líquido? Nem de graça, quanto mais pagando.

O homem foi embora carrancudo, meus vizinhos disseram que eu era estraga prazeres e um chato! Mas no dia seguinte os descolados, bonzinhos compradores do tal líquido inglês / chinês tiveram uma baita ressaca... vieram me pedir dinheiro para ir ao médico.

Imagine se esse líquido não tivesse sido testado para saber que só poderia dar uma ressaca, imagine se ele pudesse matar? Só um louco ingere algo arriscado!