Cacaso - Antônio Carlos Ferreira de Brito
"o meu amor e eu
nascemos um para o outro
agora só falta quem nos apresente"
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"meu amor sentindo-se incapaz de ser amada
levanta herméticos escudos e duendes a qualquer
dádiva que de mim - ai de mim! - possa brotar
nada mais ameaçador que os olhos do amor"
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Ah! como eu tenho me enganado
como tenho me matado
por ter demais confiado
nas evidências do amor
como tenho andado certo
como tenho andado errado
por seu carinho inseguro
por meu caminho deserto
como tenho me encontrado
como tenho descoberto
a sombra leve da morte
passando sempre por perto
o sentimento mais breve
rola no ar e descreve a eterna cicatriz
mais uma vez,
mais de uma vez,
quase que fui feliz!
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