O homem da lama
Acorda todo dia pra se atolar
Na fábrica chamada manguezá
Ele, o homem do caranguejo-uçá
Seu relógio é a maré e sua persistência a fé
Pra catar o bicho
Que anda de marcha a ré
Numa verdadeira batalha
Com a mão ou com o pé
Nessa jornada sem fim ele nem imagina
Que esteja tudo tão ruim
E olha pro seu amigo caranguejo
E diz assim:
O que aconteceu
Com o mangue meu e teu?
Ó meu Deus...
(Valdemar Vergarta Filho)
Na fábrica chamada manguezá
Ele, o homem do caranguejo-uçá
Seu relógio é a maré e sua persistência a fé
Pra catar o bicho
Que anda de marcha a ré
Numa verdadeira batalha
Com a mão ou com o pé
Nessa jornada sem fim ele nem imagina
Que esteja tudo tão ruim
E olha pro seu amigo caranguejo
E diz assim:
O que aconteceu
Com o mangue meu e teu?
Ó meu Deus...
(Valdemar Vergarta Filho)
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