Inocente Nudez





Como é bonita quando despida... A roupa encobre a nobreza que a inocência nos confere, a roupa social, armadura que nos protege da sensura dos "sensores sem nenhum talento sensorial", a grande maioria que nos cerca.

A armadura deixa ver o cavaleiro, senhor da guerra, mas sufoca a criança linda e pura que também está no interior do traje. Essa criança de oito ou oitenta enternece-se com singelezas como teatro de bonecos ou contaçõo de história. Diante disso, a criança de 82 anos sorri e "dá tchau" aos Teletubbies da tv.

Despidos da armadura-roupa-social, vemos, na face do cavaleiro ou amazona os contornos suaves que dão beleza ao rosto do quasímodo.

Aquela criança age por instintos, é a porção animal que percebia o mundo por outros sentidos além do olhar racional que nem sempre tem acuidade.

As crianças, assim como os ditos "animais irracionais", sentem o mal assim como o bem, fácil e rapidamente. Descofie da pessoa que ao pegar um bebê no colo, o põe em prantos ou daquele que for acuado, gratuitamente por um cachorro. Nesses seres superdotados, o cheiro, o gosto e o tato também compõem os instrumentos de percepção do mundo.

Dizem da pessoa ser verdadeira ou sincera, quando é visto em seu todo, o "real", o itself. Essas qualidades, quase sempre só são apreciadas pelos verdadeiros, pois o choque de conduta com os demais sempre gera um coflito moral.

No entanto, é unânime que a sinceridade é um bom princípio de caráter, então por quê não praticá-la?


Comentários