Para os "cabra-macho"

Para os amigos que gostam de recorrer às raízes:

Lampião, com (i) como sempre foi chamado, foi antes de tudo, um produto da sociedade nordestina da época. Para muitos um bandido, ele era diante de tudo, um herói. Presenciou a chacina da família, a qual sobreviveu, presenciou até ficar homem, muita injustiça e abominava a fraqueza de seus pares. Revoltado com a opressão, assumiu ele mesmo o destino de sua vida e de seus comandados. 

Matou e esfolou, roubou e cuidou de um povo, dando valor aos fortes como ele, cultivava um código de honra, que estudiosos chegam a comparar com o mesmo código dos samurais japoneses.

Sem dúvida o Nordeste e o Brasil dividem-se em antes e depois de sua passagem. O Rei do Cangaço é relembrado em dezenas de obras literárias, centenas de canções e milhares de obras plásticas, espalhadas e reunidas na internet.

Achei para vocês os links para baixar os valiosos minutos que restaram das captações feitas Benjamin Abrahão, homem controverso e pioneiro que filmou o bando de Virgulino.

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