Olha o tamanho do rombo!


A exemplo dos neoliberais, que compram grandes grupos empresariais, dividem as empresas menores e vendem em fatias, como um bolo de feira, a presidentE Dilma tá querendo desmontar o Estado e entregar parcelas estratégicas nas mãos dos interesses "privados".

O  governo aceita as agendas sugeridas pelos empresários, privatização com  a desculpa de retomar o crescimento... certamente o crescimento da conta bancária dos negociantes.

Gostaria que alguém apontasse qual a empresa brasileira que foi privatizada que trouxe benefínicios reais para o povo. O bom exemplo é a Celpe em Pernambuco, depois de privatizada, aumentou em mais de 500% a conta de energia, o serviço é ruim e o atendimento é péssimo. Depois de um tempo o Tribunal de Contas descobre que cobrou-se durante muito tempo indevidamente, o governo camufla o reajuste em desconto e o povo não recebe o dinheiro de volta.
 
Faz-se pura e simplesmente uma transferência do patrimônio público para o capital privado, hoje mais sutilmente e sem muito alarde da imprensa. E o neoliberalismo domina. Certamente como previsto.
 
Vemos na presidentE um comportamento muito parecido com o de FHC... o cara sumiu, muito mais rico... ele começou a privatizar e Dilma vai sumir também. Falta pouco para pagarmos por absolutamente tudo. Imposição do Estado é a saída por mais dinheiro. No mundo, somos nós que pagamos mais impostos.

Depois de vendidas integralmente as empresas estatais de siderurgia, de petroquímica, de mineração, os bancos estaduais, as empresas de eletricidade e de saneamento, as empresas de transporte urbano e ferroviário, entre tantos outros processos polêmicos, agora tem os portos. Dilma falando em entregar mais um setor estratégico, para a economia e defesa, na mão de outros Estados... sim, ou você acha que por trás das empresas que compram não existem governos?
 
Cada dia eu fico mais crente nos conspiracionistas: manipulando Dilma existem "forças", ela é o marionete. É certo que se fosse mesmo presidente, seria ao menos patriota, e se fosse patriota, pensaria verdadeiramente no bem da nação. E não é entregando parcelas importantes do controle da nação que a vida melhorará. Vivemos 500 anos sem esse tal de crescimento. Por que não desenvolvimento? O que vejo é desemprego, importação de mão de obra, alta taxa pelo seviço público e desrespeito. Em Recife, são mais de 250 mil desempregados, se pensar na população e retirar os naturalmente não-ativos...
 
Conceder o domínio do serviço público à iniciativa privada só tornará o povo mais oprimido e o deixará a mercê de monstros que visam o lucro acima de tudo. Novas taxas nos aeroportos, novas normas... como se já não bastasse tanto controle sobre a população.
Mas existem as agências reguladoras, certo? Exitem, mas as "Anas" são enterro de anão: existe mas ninguém vê. Quem viver verá ao longo dos 35 anos dos contratos de concessão, a porca torcer o rabo.

Nas áreas da educação e da saúde, a estratégia do sucateamento do setor público também avança a olhos vistos. O ensino universitário privado continuou recebendo os recursos públicos por intermédio do Prouni - ou seja, as mesmas verbas orçamentárias negadas à rede de universidades públicas federais, mas que o Estado repassa aos caixas dos conglomerados do “unibusiness”. Um verdadeiro jogo de “me engana que eu gosto”, onde o lucro de instituições que oferecem péssimo serviço de ensino universitário é assegurado pelas bolsas de estudo oferecidas a estudantes de baixa renda, que vão sair dos estabelecimentos com a ilusão de um diploma debaixo do braço. A exemplo do fenômeno ocorrido com o ensino fundamental, a criação de um sub-setor privado, apoiado politicamente pelas chamadas classes médias, pode significar a redução do espaço para o ensino universitário público e de qualidade.

Na área da saúde, a continuidade do processo de estrangulamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é garantida pela restrição das verbas orçamentárias e pela redução paulatina da capacidade do sistema em oferecer um atendimento de qualidade à maioria da população. Pouco a pouco, consolida-se a alternativa de privatização do sistema de saúde, por meio da generalização da prática das “organizações sociais” (OSs) nos municípios e nos estados.




E não fazemos nada, nessa idiocracia crescente, estamos muito preocupados com os reality shows e com o ganho do pão, para pensar e agir. Estamos lascados!

 

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