Amou alguma vez uma mulher...





Notei...
como a roupa íntima de uma mulher, mal toca na sua pele...
parece pousar sobre um colchão de ar...
a seda flutuando em torno do corpo...
roçando a pele como as asas de um anjo...
e compreendi como se deve tocar em uma mulher.


Existem mulheres de feições finas...
uma certa textura de cabelo, uma curva nas orelhas...
arredondadas feito uma concha.
Essas mulheres têm dedos tão sensíveis quanto suas pernas.
A sensibilidade das pontas dos dedos é a mesma dos pés.
Tocar-lhes as juntas é como passar as mãos em seus joelhos...
Tocar na parte carnuda de seus dedos é o mesmo que passar a mão em suas coxas...
e... finalmente...




Toda mulher é um mistério a ser desvendado...
ela nada esconde de seu verdadeiro amante.
A cor de sua pele pode nos indicar como proceder:
O matiz, como o da rosa, róseo à pálido...
Ela deve ser persuadida a se abrir com ardor, como o do sol.
A pele pálida das ruivas exige a lascívia da onda batendo na praia...
para despertar o interior...


Amou alguma vez uma mulher, até que o leite vertesse dela,
como se ela tivesse dado à luz o próprio amor e tivesse de amamentá-lo ou explodiria?
Já saboreou uma mulher, até ela sentir que só se satisfaria...
se consumisse a língua que a devorava?
Já amou uma mulher, tão completamente, que, ao mero som de sua voz,
seu corpo estremecesse com tal intensidadede prazer...
que só chorando teria o orgasmo total?


(D. Juan deMarco)

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